O bebê está chorando, e agora?

Vai pegar no colo ou deixar chorar?

Uma das grandes discussões da paternidade/maternidade é sobre aquele momento em que você deixa seu filho sozinho em seu berço para dormir… e ele começa a chorar!

Um lado da discussão diz que você tem que deixá-lo chorar até se acalmar sozinho, pois assim ele vai aprender que não é sempre que terá tudo que quiser, e que muitas vezes o choro é simplesmente “manha” para ganhar colo ou um pouco de atenção….

Ok? Ok!… tem lógica e faz bastante sentido.

Mas agora a pergunta que eu faço, e que é o maior argumento do segundo lado dessa discussão: Que pai consegue ver seu pequeno se acabar em lágrimas e não fazer n-a-d-a? Complicado….

Acredito que podemos nos esforçar em tantos outros momentos da criação dos nossos filhos para que eles não se tornem crianças mimadas e dependentes… Então quando meu filho sozinho no meio da noite, mesmo que seja por manha, gritar e espernear por um pouco de atenção, dificilmente eu não vou pegá-lo no colo e tentar acalmá-lo e consequentemente me acalmar.

A vida não é como receita de bolo.. cada caso é um caso, cada noite é uma noite… Pode ser que em uma determinada noite haja um somatório de fatores (é claramente manha, estou morrendo de cansaço, etc…) e eu conscientemente decida que não vou lá confortá-lo e que terá que se acalmar sozinho.. isso me tornará um pai ruim? Só eu posso dizer…

Não descarto nenhum dos lados dessa discussão, mas acredito que paternidade e criação está 100% ligada ao feeling… Se você sente que está fazendo o certo para o seu filho, provavelmente estará (sem extremismos, é claro)..

Confesso que antes do Arthur nascer, eu pensava muito mais racionalmente… e a emoção quase sempre perdia quando discutia assuntos como este. Mas depois do seu filho nascer, e você ter em seus braços uma pequena vida que se tornou a coisa mais valiosa que você fez até hoje, a emoção começa a falar mais alto e HOJE meu feeling é proteger meu pequeno com braços e alma de qualquer coisa que ele ache que está acontecendo.